sábado, 30 de abril de 2011

camilo retratado



Ana Augusta Plácido - Carta a Joaquim Ferreira Moutinho

Ramalho Ortigão - Camilo Castelo Branco

Fialho de Almeida - Camilo Castelo Branco

Manuel Pinheiro Chagas - Prefácio a «Amor de Perdição»

Alberto Pimentel - O Gabinete de Camilo. Uma visita ao Primeiro Romancista Português

Silva Pinto - Parágrafos camilianos. O Mestre e Eu

Cândido de Figueiredo - A primeira vez que o vi...

Oliveira Martins - Carta ao redactor da Nova Alvorada

Francisco Gomes de Amorim - A Camilo Castelo Branco.

Sampaio Bruno - A Grande Glória...

Luciano Cordeiro - Um Olhar

José Caldas - O Temperamento de Camilo

Luís de Magalhães - Numa tarde do princípio de Junho

Moniz Barreto - O mais vigoroso e o menos equilibrado

J. M. Teixeira de Carvalho - Camilo em Coimbra

Gonçalves Crespo - A primeira vez que o vimos...

Bulhão Pato - A última vez que o vi...

Mariano Pina - Há doze ou quinze anos...

Trindade Coelho - O General! Requiem

Gomes Leal - Um muito complicado temperamento... Carta a Lopes de Oliveira

Eça de Queirós - Carta (não enviada) a Camilo Castelo Branco

Visconde de Benalcanfor - Noites de Insónia

Alexandre da Conceição - Um dos primeiros romancistas da Europa...

Ricardo Jorge - Visita a Seide. De como se casou Camilo

J. C. Vieira de Castro - Explicando a sua biografia de Camilo

Júlio César Machado - Sobre a biografia de Camilo por Vieira de Castro. Uma visita a Camilo na Cadeia da Relação

Adelino das Neves e Melo - ... que me compre um buro!

Manuel Ramos - Uma visita a Seide

António Cabral - A graça de Camilo

Abel Botelho/Fialho de Almeida - O Vinho do Porto, polémica

Garcia Redondo - Um Camilo curioso






  • E como falta, sem querer colocar em causa este magnífico trabalho de Viale Moutinho, um olhar feminino, existindo aqui só o de Ana Plácido, registo o olhar de uma tal Valentina de Lucena, isto é, Maria Amália Vaz de Carvalho, que conviveu com Camilo nos seus salões literários, nestes reunindo Eça de Queirós, Ramalho Ortigão, Guerra Junqueiro, entre tantos outros. Este artigo foi publicado no "Jornal de Comércio" a 3 de Junho de 1890.











quarta-feira, 27 de abril de 2011

comemorações de abril em famalicão II

LIBERDADE, DEMOCRACIA E PAZ

DADOS PARA UMA REFLEXÃO




José Manuel Lages (coordenador científico do Museu da Guerra Colonial), Paulo Cunha Vereador da Cultura e Vice-Presidente da Câmara Municipal de Famalicão) e Artuir Sá da Costa (responsável pela Rede Museológica Concelhia de Vila Nova de Famalicão)



























mais uma homenagem a bernardino machado




Temos uma vez mais entre nós o Dr. Manuel Sá Marques. O Agrupamento de Escolas Bernardino Machado vai homenagear Bernardino Machado, amanhã, dia do patrono com uma série de actividades, convidando o Dr. Manuel Sá Marques a estar presente. O momento é de louvar, porque não vai ser só inaugurada a "Biblioteca Bernardino Machado" com uma placa, assim como vai haver a inauguração da exposição dedicada ao patrono, como igualmente o Dr. Manuel Sá Marques, sempre incansável a divulgar a obra do avô, vai estar presente para realizar uma palestra. Um apertado abraço fraternal de amizade ao Dr. Manuel Sá Marques. Coloco aqui umas fotos de franco convívio na esplanada da Moderna, em Famalicão: o Dr. Manuel Sá Marques a mostrar ao Dr. Sá da Costa as suas intenções para amanhã, que são surpresas enão revelo.















comemorações de abril em famalicão I

COMEMORAÇÕES DO 37.º ANIVERSÁRIO


25 DE ABRIL DE 197


VILA NOVA DE FAMALICÃO


MUSEU BERNARDINO MACHADO


DADOS PARA REFLEXÃO E DEBATE





Este é o tempo da selva mais obscura [...] / Este é o tempo em que os homens renunciam."




Sofia de Mello Breyner Andresen








I




Após a actividade infantil proposta pelo Museu Bernardino Machado, o atelier "Queres saber como... se faz a bandeira portuguesa?", que decorreu na Praceta Cupertino de Miranda, entre as 15hoo e as 17h00, o debate informal que a YUPI organizou para o confronto de ideias sobre o 25 de Abril, no próprio Museu, entre as 17h00 e as 19h00, decorreu com as novas formas pedagógicas de intercâmbio pessoal e de grupo. Denominado "Jovens, Cidadania e Voluntariado", o Vereador da Cultura e Vice-Presidente da Câmara Municipal de V. N. de Famalicão, participou nas quatro propostas de debate da YUPI: o voluntariado enquanto exercício de cidadania, os jovens e o voluntariado, os jovens e a cidadania e o "25 de Abril para mim".







Na fase inicial da actividade. foi distribuído pelos participantes um breve questionário, do qual se realçam duas questões: "o que espero da actividade de hoje" e o "25 de Abril numa palavra/expressão" No primeiro caso, como no segundo, as respostas variaram. Assim, as expectativas do enriquecimento pessoal e a partilha de experiências e de ideias, o convívio e a aprendizagem, o desenvolvimento do espírito crítico e da responsabilidade social, o conhecimento da História de Portugal, o que mudou com o 25 de Abril e falar hoje sobre o 25 de Abril, foram as respostas mais salientes na participação individual. Relativamente à segunda questão, 0 25 de Abril numa palavra-chave, "Liberdade" e "Mudança" foram as que mais se salientaram. Só numa palavra se evoca a democracia, a justiça e a igualdade de oportunidades, o direito dos cidadãos e a revolução social.




Se perante o primeiro tema proposto em análise, o voluntariado enquanto exercício de cidadania, o voluntariado surge como uma forma de ser, de estar e de agir e o que mudou foi a sociedade, sendo, por isso, o voluntariadfo um exercício de cidadania diferente. O voluntariado aparece, então, como uma forma de realização pessoal. No segundo tema, os jovens e a cidadania, o que surgiou em termos conclusivos, é que os jovens participam na mudança, respeitando as regras estabelecidas, comprometendo-se com a cidadania. No terceiro, os jovens e o voluntariado, relacionando-se com a última temática, é que o voluntariado nasce como uma forma de cidadania. O que existe na sociedade contemporânea é uma passividade e u m comodismo e existem falta de exemplos. Aqui apontaram o descrédito dos políticos, que faz crescer o voluntariado. O lema conclusivo foi este: se todos fossemos boms cidadãos, não havia necessidade de voluntariado. Finalmente, o quarto tema que foi desenvolvido, "o 25 de Abril visto por mim", surgiram várias opiniões. Quem fez o 25 de Abril foram os militares e o povo e o que significou e o que se transformou com a revolução foi o aparecimento da escolha, da crítica, os sonhos das pessoas e a sua realização, surgindo o poder do voto. Na questão "o que eu faria num "25 de Abril", a resposta foi que é um pouco difícil à nova geração dizer o que fazia devido à distância.





A questão que se levantou, com forma conclusiva geral deste debate, foi a seguinte: a geração do 25 de Abril, por não ter nada, não terá dado tudo, criando a "geração à rasca".



















O Vereador da Cultura, Dr. Paulo Cunha, encerrou a sessão, realçando a ideia de que muitas vezes, entre o sim e o não, não existe fronteira, focando a ideia de um jovem participante ter-se definido como "desconhecido" na característica pessoal do referido inquérito inicial, sendo precisamente a busca que nos faz mais fortes e humanos, estimulando os jovens para o questionamento como forma de provocação geracional.