sábado, 11 de junho de 2011

exposição paços do concelho de vila nova de famalicão percursos 1835-1961





A nossa maneira de ser e de estar no mundo deve-se àquilo que herdámos dum passado, o qual se encontra configurado no presente para a construção do futuro. Encontramo-nos formando parte de uma História e, em geral, isto é afirmar que somos os suportes de uma tradição; e uma tradição é uma discussão historicamente desenvolvida e socialmente incorporada. Tal concepção contextualizadora da identidade humana numa comunidade e na tradição são condições que deviam fascinar qualquer ser humano racional para a construção de uma comunidade ética, na medida em que ao termos uma base plena de significação, uma essência de encantamento, acabamos por tentar pretender construir algo para a comunidade à qual pertencemos. Ora, esta essência contextualizadora transforma-se em duas vias: a afectiva e a efectiva. A afectiva diz respeito ao facto natural de pertencermos à comunidade onde nascemos; por seu turno, a efectiva é o tópico em que a comunidade encarna em nós um ideal activo para a construção da mesma direcção ao futuro. Vila Nova de Famalicão está de parabéns.






a mostra da exposição intitula-se "percursos 1835-1961" e aborda temas como a fundação do concelho de vila nova de famalicão (1835), a construção do primeiro edifício da autoria de frederico pimentel (1872-1882), o incêndio dos antigos paços do concelho (1952), o projecto de januário godinho e, finalmente, a inauguração do edifício em 1961.










































































































































































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