Para o Dr. Manuel Sá Marques, esta reportagem do dia, no qual se homenageou Elzira Dantas Machado e Rita Dantas Machado, avó e mãe, respectivamente, com um abraço fraternal de amizade
O Vereador da Cultura, Dr.º Paulo Cunha, no momento do discurso, realçando o eixo-cultural de Vila Nova de Famalicão Norte-Sul
- No âmbito da homenagem a Elzira Dantas Machado e a Rita Dantas Machado, promovida pela CIVITAS BRAGA – Associação para a Defesa e Promoção dos Direitos dos Cidadãos e com o apoio da Câmara Municipal de V. N. de Famalicão e do Museu Bernardino Machado, o Vereador da Cultura e Vice-Presidente do município famalicense, dr. Paulo Cunha, no momento simbólico da plantação do carvalho, no Jardim do Parque de Sinçães realçou que “o eixo-cultural norte-sul de V. N. de Famalicão, compreendido pela Casa das Artes, Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco e pela Casa do Território, fica mais rico com este momento”.
- A simbologia do carvalho foi explicada pela historiadora Fina d`Armada, a qual realçou três momentos explicativos: a relação do carvalho com os druidas, que significava sabedoria e força; com a república francesa de 1848, na qual foram plantadas milhares de árvores pelas mulheres, e, finalmente, a relação da árvore com a República, em cujos actos comemorativos as mulheres plantavam o carvalho como símbolo de liberdade, sabedoria e força. Fina d`Armada, realçou três momentos explicativos: a relação do carvalho com os druidas, que significava sabedoria e força; com a república francesa de 1848, na qual foram plantadas milhares de árvores pelas mulheres, e, finalmente, a relação da árvore com a República, em cujos actos comemorativos as mulheres plantavam o carvalho como símbolo de liberdade.
O momento musical no Museu Bernardino Machado, por Maria João Baptista, professora da escola de música CCM/ARTAVE
A mesa da sessão no Museu Bernardino Machado, da esquerda para a direita: a historiadora Fina d`Armada, a Prof.ª e investigadora Adília Fernandes, Manuela Granja, Vice-Presidente da CIVITAS BRAGA, o Prof. Ñorberto Cunha, coordenador científico do Museu e o Dr. Manuel Sá Marques
- Adília Fernandes, investigadora da Universidade do Minho e da Universidade do Porto, apresentou a historiadora, focando que o livro era um hino às mulheres comuns, livro que nos trás um outro olhar sobre a República, preferindo a historiadora Fina d`Armada estudar particularmente as mulheres das classes populares. Tal como Adília Lopes o disse, acaba por ser a reescrita da história para a significação histórica das mulheres de uma forma magistral e apelativa.
- Por seu turno, Fina d`Armada, na conferência que realizou, “As Mulheres na Implantação da República”, salientou a ideia que ao estudar as mulheres não o tem feito por carreira, mas essencialmente como missão.
- Na intervenção que realizou, Manuel Sá Marques, para além da parte afectiva e educacional que falou entre os avós e o mãe, transmitiu a ideia de que o ideário republicano já estava implantado nos municípios portugueses, até porque é o que se pode concluir com a quantidade e a qualidade das publicações que têm sido publicadas no âmbito das comemorações da República em Portugal, caso particular da Câmara Municipal de V. N. de Famalicão e do Museu Bernardino Machado, nomeadamente com a obra científica e pedagógica já publicada de Bernardino Machado, estando para o I Tomo da obra política.
- Finalmente, o coordenador científico do Museu Bernardino Machado, ao encerrar a sessão, informou que é vontade do vereador da cultura, dr. Paulo Cunha, propor ao executivo municipal a atribuição do nome das homenageadas, as duas feministas, na toponímia da cidade, secundado a proposta da CIVITAS BRAGA. Ao encerrar a sessão das homenageadas, Elzira e Rita Dantas Machado, Manuela Granja realçou que o património imaterial da República e a memória colectiva do município, perante a vontade manifestada do vereador da cultura, ficam assim mais enriquecidos.
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