terça-feira, 5 de abril de 2011

política e caricatura na república



  • "O riso, estudado de há séculos à lupa por todas as disciplinas, continua a guardar o seu mistério. Alternadamente agressivo, trocista, sarcástico, amigável, sardónico ou angélico, mostrando-se na forma da ironia, do humor, do burlesco ou do grotesco, é multiforme, ambivalente e ambíguo. Tanto pode exprimir a alegrias pura como o triunfo maldoso, o orgulho como a simpatia."


George Minois



  • "O Jogo da Política Moderna", uma exposição organizada pelo Museu Bordalo Pinheiro, está patente no Museu Bernardino Machado, em Vila Nova de Famalicão, até final do presente mês. Tem o subtítulo: "Desenho Humorístico e Caricatura na I República". Caricaturas como Almada Negreiros (1893-1970), Leal da Câmara (1897-1951), ou Bernardo Marques (1899-1962), entre tantos outros, retratam as personalidades republicanas, tal como Afonso Costa (1871-1937), António José de Almeida (1866-1929), Bernardino Machado (1851-1944), Manuel de Arriaga (1840-1917), etc. Retratam gloriamente os costumes da sociedade da época, a crise económica, ou as questões políticas. As caricaturas são retiraras dos mais variados títulos, desde O Papagaio Real (1914), Miau! (1916), O Século Cómico (1913-1921), O Thalassa (1913-1915), etc. Muitos deles duram pouco tempo, outros são mais de longa duração, caso do jornal republicano O Mundo (1900-1936), ou o Diário de Lisboa (1921-1990), entre tantos outros títulos da imprensa periódica portuguesa. Apresento, com mais pormenor, já que aqui coloquei numa perspectiva mais geral, a respectiva exposição.




  • I - REPÚBLICA VELHA (1910-1917)




















II - REPÚBLICA NOVA (1917-1918)











III - NOVA REPÚBLICA VELHA (1918-1926)



















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